5 erros comuns que recrutadores inexperientes cometem e que o dev pode usar a seu favor

5 erros comuns que recrutadores inexperientes cometem e que o dev pode usar a seu favor

Um(a) dev sempre pode estar mais bem preparado(a) do que um recrutador. Mesmo que esta seja uma IA treinada.

Você tem o conhecimento, então deve trabalhar sua mentalidade.

Os devs gerenciam diariamente estratégias e conhecimentos muito técnicos, que pela sua complexidade não são de conhecimento comum na sociedade.

Por sua vez, os recrutadores fazem o possível para recrutar os melhores candidatos, mas a realidade é que o dev é o especialista no tema a ser discutido.

É por isso que, na hora de entrevistar para uma vaga de emprego, os devs podem tirar vantagem de recrutadores despreparados, novatos ou pouco atualizados, mesmo que sejam programadores.

Como você já sabe, alguns dos perfis mais procurados são:

  1. Red Hat Architect
  2. IT Security
  3. Red Hat Consultant SSR/SR
  4. Gerente de Cibersegurança Industrial
  5. Cloud Solutions Architect
  6. Designers de experiência do usuário (UX)
  7. Designers de interface de usuário (UI)

Se as suas habilidades se enquadram nesses perfis, este artigo é para você.


Quão perspicaz é um recrutador?


Existem os espertos e experientes, e existe o mediano que só quer atingir o objetivo que o chefe lhes disse.

O recrutamento ou seleção de pessoal é uma tarefa que exige estudo, acompanhamento do ambiente e é uma especialização com variações consoante os mercados.

Cumpre uma função estratégica porque depende de quão bem a organização está equipada com “massa cinzenta e inteligência emocional”.

Os recrutadores sabem muito sobre pacotes salariais, estratégias de recrutamento, desenvolvimento de competências e até gestão de pessoal. Mas nem todo mundo é especialista nas áreas em que os candidatos se destacam.

Por exemplo, se você contratar advogados ou jornalistas, deverá entender o mundo do direito e da comunicação de massa.

Um(a) desenvolvedor(a) pode sentir o cheiro de uma falha no recrutador remoto. Como um tubarão para o sangue.

Assim, os recrutadores devem conhecer as tendências da programação, as necessidades dos seus clientes, as competências dos candidatos, as aspirações profissionais, os perfis psicológicos e até modas, gostos e comportamentos comuns nos devs.

Se você estiver prestes a ser entrevistado(a), diremos quais são os erros comuns que os recrutadores cometem durante as entrevistas e como tirar vantagem deles.

Mas primeiro vamos ver como os desenvolvedores são vistos no mercado. Saber o que vou lhe mostrar só o tornará mais poderoso.

Pontos fortes e fracos de um dev na América Latina

Para aumentar suas chances de sucesso durante a entrevista de emprego, você deve lidar com as perguntas e respostas a estas perguntas clássicas de um recrutador de TI:

  • Qual é a sua experiência em programação?
  • Quais são seus pontos fortes e fracos como programador?
  • Qual é o seu processo de desenvolvimento de software?
  • Qual é a sua experiência com resolução de problemas?
  • Qual é a sua experiência com trabalho em equipe?
  • Por que você está interessado(a) neste trabalho?
  • O que o atrai nesta empresa?
  • Você tem alguma pergunta para mim?

Depois de estar preparado(a) para aquelas questões gerais e básicas, mas muito relevantes, é hora de conhecer os pontos fortes e fracos dos desenvolvedores da região.

Nossos principais pontos fortes

  • Fortes habilidades matemáticas e analíticas: Os programadores latino-americanos normalmente têm uma sólida formação matemática e analítica, o que lhes permite compreender melhor os conceitos subjacentes à programação.
  • Capacidade de trabalho árduo e dedicação: São conhecidos pela tenacidade, o que lhes permite superar desafios técnicos e concluir projetos complexos.
  • Adaptabilidade e flexibilidade: mais adaptáveis ​​e flexíveis que os congéneres norte-americanos, permitindo-lhes adaptar-se às novas tecnologias e ambientes de trabalho.
  • Boas habilidades de comunicação: os latino-americanos tendem a ter boas habilidades de escuta e empatia, o que lhes permite colaborar de forma eficaz com outros desenvolvedores e profissionais de TI.
  • Custo mais baixo: São normalmente mais acessíveis do que os seus homólogos norte-americanos, tornando-os uma opção atraente para empresas que procuram reduzir os seus custos de desenvolvimento de software.

Vejamos alguns dos pontos fracos

  • Menos experiência em tecnologias de ponta: Os programadores latino-americanos tendem a ter menos experiência em tecnologias de ponta do que os seus homólogos norte-americanos, o que pode limitar a sua capacidade de trabalhar em projetos de ponta.
  • Falta de proficiência em inglês: a língua do Shakespiere é a de facto da indústria de TI, e os programadores latino-americanos que não são fluentes em inglês podem ter dificuldade em se comunicar com colegas e clientes internacionais.
  • Menos oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento: Em teoria, tendem a ter menos oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento do que os seus homólogos norte-americanos, o que pode limitar o seu crescimento profissional.

Como aproveitar os recrutadores que não são de TI

A primeira coisa que um dev deve fazer ao ir para uma entrevista é saber que está em uma posição vantajosa em relação ao recrutador.

Seu preparo, conhecimento, história e convicção são suficientes para enfrentar a consulta com segurança.

Quanto aos nervos, é normal senti-los, mas se praticar diariamente irá perdê-los aos poucos.

Vejamos um por um os 5 erros mais comuns que recrutadores inexperientes cometem ao entrevistar desenvolvedores de software e como superá-los.

1.- Não é um(a) especialista na área. Ao focar em questões genéricas, o recrutador negligencia o essencial. É quando um desenvolvedor pode mostrar seu conhecimento em linguagens de programação, ferramentas, metodologias e pensamento crítico.

2.- Negligenciar habilidades pessoais ou soft skills. Se o recrutador se concentrar apenas no técnico, o dev pode explicar como combinar o seu conhecimento com as suas capacidades de comunicação, liderança e trabalho em equipa para se enquadrar na cultura de uma organização baseada na flexibilidade e melhor capacidade de adaptação do que outros candidatos.

3.- Sem foco na posição ou posição. Quando o recrutador não consegue adequar o processo à necessidade do cargo, fazendo perguntas gerais em vez de específicas, ele comete um erro. Um desenvolvedor desperto buscará personalizar suas respostas para demonstrar que conhece os requisitos do cargo, inclusive ser capaz de fazer um teste de codificação para demonstrar habilidades ou apresentar um problema hipotético e sua resolução.

4.- Ignorar questões de diversidade, género ou deficiência. Nesse caso, o dev poderia solicitar maior cobertura sobre temas não destacados, eliminar preconceitos na avaliação de currículos e até ampliar o painel de entrevistadores para torná-lo mais alinhado aos seus interesses. Caberá ao candidato o que fazer neste momento.

5.- Fale sobre o passado e não sobre o futuro. Ancorar toda a entrevista no passado ou na história do CV é um erro que permite ao dev colocar situações localizadas no futuro, sobre hipotéticas crises, problemas ou cenários em que comprova o seu valor na resolução de potenciais problemas.


Lembre-se que mesmo que a entrevista seja conduzida por uma IA, preparar e organizar a entrevista sempre será sua prioridade.

Além disso, você pode praticar com Bard ou Chat GPT para que ambos possam entrevistá-lo continuamente, como um personal trainer.

Dado o avanço do home office, as empresas também têm o cuidado de humanizar e personalizar os processos de recrutamento para atrair candidatos.

Lembre-se de sempre pedir feedback. É uma entrada fundamental para você.
Torne a entrevista dinâmica, tirando dúvidas sobre temas estratégicos e pequenos detalhes.

No final tudo comunica, e a cultura de uma organização é feita desses pequenos detalhes. Não se esqueça.

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