Organizações Data-driven: sua importância para a tomada de decisões corretas

Organizações Data-driven: sua importância para a tomada de decisões corretas

Por que medir dados é tão importante?

Desde tempos imemoriais e desde que existe a figura empresarial, os responsáveis ​​​​pela tomada de decisões que ditam os rumos da empresa procuram a melhor forma de compreender a sua clientela, de oferecer melhores produtos e, obviamente, vender mais.

Mas como fazer isso? Felizmente para a causa, todos os seres humanos produzem dados sobre o nosso comportamento basicamente 24 horas por dia, 7 dias por semana, graças aos dispositivos eletrônicos que usamos no dia a dia, como celulares, tablets, smart TVs, consoles de videogame, que registram nossos hábitos, compras e até medir nosso ciclo de sono ou tempo de tela. Tudo isso produz informações que, com o tratamento correto, podem proporcionar uma ideia clara da buyer persona, ou seja, seu cliente ideal.


Por que ser uma organização data-driven?

A estrutura tradicionalista anterior mostrava-nos um fluxo de dados lento e cheio de obstáculos, onde havia uma área de sistemas, o responsável tinha que parar as suas tarefas habituais para descarregar os dados, e depois enviá-los para alguém (sem qualquer função clara). que tinham uma vaga noção de Excel para dividi-los e distribuí-los pelas diferentes áreas das empresas, para que pudessem utilizá-los e interpretá-los como quisessem, reportando essas descobertas aos conselhos de administração para a tomada de decisões.

O que gera isso? Que as empresas tomam sempre decisões tardias, relativamente à evolução do mercado. Mas o que foi dito acima tem solução: uma transformação em direção a uma organização data-driven.

Transformando a organização

O que é uma organização data-driven? Muito simples: é uma organização orientada (ou baseada) em dados, ou seja, possui uma área específica para coletá-los, processá-los e interpretá-los, para encontrar constantemente áreas de oportunidade e assim tomar decisões basicamente em tempo real. Aqui detalho os passos para uma transformação e estar na vanguarda com o modelo SMART:

S: Estratégia de dados

Por se tratar de uma transformação fundamental, deve-se estabelecer uma cultura sobre dados e uma área específica dedicada exclusivamente a isso. Aqui os dados passam a ser a figura central onde o processo deve ser definido desde a sua recolha, até onde os executivos “C-level” tomam as decisões relevantes, com base na análise e interpretação dos dados.

M: Medição

Uma vez definido o tipo de dados a considerar, começa a correta medição e organização de tudo o que é relevante para agilizar a sua posterior consulta e interpretação.

A: Análise

É aqui que tudo começa a tomar forma, à medida que o pessoal de análise faz perguntas com base em uma questão comercial interessante. Para isso, são feitas buscas em banco de dados relacional (ex. MySQL) ou não relacional (ex. Mongo DB), para posterior limpeza de dados incompletos e irrelevantes e encaminhamento para uma plataforma de visualização de dados, como Power BI ou Tableau, para cite alguns. Uma análise bem-sucedida leva a descobertas interessantes.

R: Resultados

Uma vez obtidas essas descobertas interessantes, o próximo passo é criar um painel interessante e eficaz com narrativa para comunicar os resultados de forma simples e contundente às pessoas interessadas naquela informação. Lembremos que esses executivos costumam ter pouco tempo disponível e não necessariamente conseguem interpretar uma quantidade indigesta de tabelas Excel. Por isso é necessário condensar tudo isso em um dashboard onde menos é mais.

T: Transformar

Iterar, iterar e iterar novamente. Isso leva ao refinamento do modelo e da cultura baseados em dados. Se cada processo for feito um pouco melhor, eventualmente a organização será imparável. Lembre-se de que decisões importantes devem ser tomadas com base em dados e não em opiniões.

E não devemos esquecer: Ética

Tudo parece bonito demais, mas tem um elemento que deve ser constantemente fiscalizado: a ética. O tratamento de todos os tipos de dados pode levar a más práticas para obter lucro. É por isso que deve haver uma cultura precisa, regulamentações claras e que as pessoas escolhidas para os cargos a que terão acesso tenham uma ética de trabalho à prova de balas. Será sempre mais fácil (e melhor) lapidar a parte técnica de alguém que é eticamente forte, do que retirar más práticas de alguém com muito conhecimento técnico.

O passado, o presente e o futuro estão nos dados.

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